Artur de Sousa Costa

Artur de Sousa Costa
Artur de Sousa Costa
Nascimento 26 de maio de 1893
Pelotas
Morte 12 de abril de 1957
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação político, banqueiro
Da direita para a esquerda: o presidente Getúlio Vargas, os ministros Artur de Sousa Costa (Fazenda), Osvaldo Aranha (Relações Exteriores), Almirante Henrique Aristides Guilhem (Marinha) e Waldemar Falcão (Trabalho) durante reunião ministerial no Palácio do Catete, 1939. Arquivo Nacional.

Artur de Sousa Costa (Pelotas, 26 de maio de 1893Rio de Janeiro, 12 de abril de 1957) foi um político brasileiro.

Foi Ministro da Fazenda no governo de Getúlio Vargas, de 24 de julho de 1934 a 29 de outubro de 1945. Neste período assumiram o ministério interinamente: Orlando Bandeira Vilela, de 14 de junho a 9 de agosto de 1937, Romero Estelita Cavalcanti Pessoa, de 25 de janeiro de 1939 a 18 de março de 1941 e Paulo de Lira Tavares, de 23 de junho a 11 de agosto de 1944.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ainda adolescente, Artur fez parte do Banco da Província, localizado no Rio Grande do Sul. Dedicado ao trabalho, passou por diversos cargos dentro da instituição financeira até chegar a posição de diretor. Até que, aos 38 anos, em 1931 foi nomeado ao cargo da presidência do Banco do Brasil e, logo após isso, ficou responsável por cuidar do Ministério da Fazenda.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Um dos seus marcos colaborativos enquanto esteve encarregado do Ministério da Fazenda foi designar mudanças na distribuição de renda da parte tributária, criando novos parâmetros que englobavam até mesmo os municípios. Com isso, para o governo federal foi lhe atribuído alguns impostos, como de consumo, importação — com exceção da gasolina — e todo tipo de renda que viesse do exterior. Já para o estado, outros tipos de impostos destinados, como os mercantis e até de profissionais. Além disso, foi extinto os impostos relacionados a taxa de viação e de transportes.[1]

Ainda focado na necessidade de uma reforma nos impostos brasileiros, o político gaúcho decretou um Imposto Único, a fim de cobrar lubrificantes e combustíveis do sistema federal. Outro detalhe que não pode se passar despercebido foi uma fiscalização bem mais rigorosa para os impostos de renda e de selo importação.[1]

Partindo para suas atuações administrativas enquanto Ministro da Fazenda, Artur foi responsável por registrar o início da construção do Palácio da Fazenda, localizado no Rio de Janeiro. Além disso, adquiriu um terreno para um edifício-sede a ser construído para receber algumas das repartições federais. Houve também um trabalho para mecanizar alguns serviços relacionados ao imposto de renda.[1]

Referências

  1. a b c d «Artur de Souza Costa». Ministério da Fazenda. Arquivado do original em 18 de setembro de 2018 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Osvaldo Euclides de Sousa Aranha
Ministro da Fazenda do Brasil
1934 — 1937
Sucedido por
Orlando Bandeira Vilela
Precedido por
Orlando Bandeira Vilela
Ministro da Fazenda do Brasil
1937 — 1939
Sucedido por
Romero Estelita Cavalcanti Pessoa
Precedido por
Romero Estelita Cavalcanti Pessoa
Ministro da Fazenda do Brasil
1941 — 1944
Sucedido por
Paulo de Lira Tavares
Precedido por
Paulo de Lira Tavares
Ministro da Fazenda do Brasil
1944 — 1945
Sucedido por
José Pires do Rio


Ícone de esboço Este artigo sobre um político brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.