Apeadeiro de Senhora das Dores

 Nota: Não confundir com os Apeadeiros de Senhora das Neves e de Senhora da Agonia, igualmente situados na Linha do Minho, nem com a Estação Ferroviária de Mosteirô, na Linha do Douro.
Senhora das Dores
Linha(s): Linha do Minho
(PK 20,809)
Coordenadas: 41° 19′ 24,37″ N, 8° 33′ 23,14″ O
Município: Trofa
Serviços: Sem serviços
Encerramento: 2010

O Apeadeiro de Senhora das Dores, originalmente denominado de Mosteirô, foi uma interface da Linha do Minho, que servia a localidade de Mosteirô, no concelho de Trofa, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

O Apeadeiro de Senhora das Dores tinha acesso pela Rua do Poeta Sá de Miranda, no concelho da Trofa.[1]

Segundo o Directório da Rede 2011, publicado pela Rede Ferroviária Nacional em 25 de Março de 2010, o Apeadeiro de Senhora das Dores possuía duas vias de circulação, com 407 e 408 m de comprimento; as duas plataformas tinham ambas 220 m de extensão, e uma altura de 75 cm.[2] Era composta por duas plataformas assentes numa estrutura metálica.

História[editar | editar código-fonte]

Este apeadeiro encontra-se no troço entre as estações de Campanhã e Nine da Linha do Minho, que entrou ao serviço, junto com o Ramal de Braga, em 21 de Maio de 1875.[3][4]

Em 2006, o deputado da Coligação Democrática Unitária na Assembleia Municipal da Trofa, Jaime Toga, criticou a degradação das infra-estruturas ferroviárias no concelho, incluindo o Apeadeiro de Senhora das Dores.[5]

Esta interface foi abatida ao serviço, devido ao facto da circulação ferroviária ter sido desviada para um novo traçado, onde se insere a nova Estação da Trofa.[6] Os últimos serviços realizaram-se em 14 de Agosto de 2010, tendo a Câmara Municipal de Trofa organizado nesse dia um comboio especial entre a antiga Estação da Trofa e São Romão, com paragem neste apeadeiro.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Sra. das Dores - Linha do Minho». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 18 de Julho de 2018 
  2. «Directório da Rede 2011». Rede Ferroviária Nacional. 25 de Março de 2010. p. 67 
  3. REIS et al, 2006:12
  4. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 2 de Novembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. MARTINS, Hermano (27 de Abril de 2006). «CP diminuiu serviços na Trofa». Notícias da Trofa. Consultado em 28 de Abril de 2011 
  6. FERREIRA, Leandro (11 de Agosto de 2010). «Estação da Trofa inaugurada a 15 de Agosto». Transportes XXI. Consultado em 28 de Abril de 2011 
  7. COSTA, Ana Correia (14 de Agosto de 2010). «Ansiosos por estrear a linha». Jornal de Noticias. Consultado em 28 de Abril de 2011. Arquivado do original em 10 de Julho de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]



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