Anilíngua

A anilíngua, ou anilingus, popularmente chamado beijo grego ou cunete.[1][2] é o intercurso da língua de um indivíduo no ânus de outro; consistindo em lamber/beijar o ânus, pela fruição em si ou como preliminar para o sexo anal, geralmente com o propósito de relaxar o esfíncter e propiciar uma melhor abertura do ânus (zona erógena particularmente sensível aos estímulos devito ter inúmeras terminações nervosas). O termo foi criado pelo sexologista Richard von Krafft-Ebing em seu livro Psychopathia Sexualis (1886).[3]

Desenho de uma mulher praticando anilingus em outra mulher.
Um close da cena acima.

Técnicas[editar | editar código-fonte]

Anilingus envolve uma variedade de técnicas para estimular o ânus, incluindo beijos, lambidas, e deslizes da língua para cima e para baixo [4][5] A prática do anilingus mútuo também pode ser feita na posição sexual 69.[6] No caso de prática num homem, a forma de massagear intensamente também pode ser utilizada, pela proximidade à raiz do pênis, para estimular o seu fluxo sanguíneo e, consequentemente, a ereção.[carece de fontes?]

Saúde e prevenção[editar | editar código-fonte]

Existem muitos problemas de saúde que podem resultar da prática de anilingus se as bactérias, vírus ou parasitas que os causam estão ligados ou no ânus ou do reto. estes incluem hepatite A, hepatite B, hepatite C, infecções intestinais, clamídia, gastrointerite, poliomielite, papilomavirus (HPV), gonorreia, Herpes simplex virus, conjuntivite, e outras doenças sexualmente transimissíveis.[7] Acredita-se que a transmissão de HIV/AIDS não ocorre através de anilíngua.[8] A introdução dos órgãos genitais na boca, imediatamente após esta última ter contato com o ânus pode inadvertidamente introduzir a bactéria Escherichia coli ("E. coli") na uretra, consequentemente ocasionando uma infecção urinária.

Referências

  1. «O que é o beijo grego? Conheça essa prática sexual». Conquistadoras de Verdade. 17 de outubro de 2016 
  2. «cunete». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Consultado em 30 de março de 2023 
  3. Mark Forsyth. The etymologicon // Icon Books Ltd 2011, page 49.
  4. Newman, Felice (2004). The Whole Lesbian Sex Book: A Passionate Guide for All of Us. [S.l.]: Cleis Press Inc. p. 174. ISBN 978-1-57344-199-5 
  5. Taormino, Tristan (2006). The Ultimate Guide to Anal Sex for Women. [S.l.]: Cleis Press Inc. p. 92. ISBN 978-1-57344-221-3 
  6. Cowell, Adam. «HOW TO: Rim». Cowell, Adam. Consultado em 10 de junho de 2009. Arquivado do original em 29 de maio de 2014 
  7. «Is Oral Sex Safe?». University Health Center at the University of Georgia. Consultado em 12 de Outubro de 2007. Cópia arquivada em 10 de Outubro de 2007 
  8. «What's Rimming?». Columbia University's internet health service. Consultado em 12 de outubro de 2007. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2007 
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