Academia Alagoana de Letras

Academia Alagoana de Letras
(AAL)
Academia Alagoana de Letras
Lema "AD Gloriam
Pela glória"
Tipo Associação literária
Fundação 1 de novembro de 1919 (104 anos)
Sede Brasil Maceió  Alagoas
Línguas oficiais Português
Presidente Alberto Rostand Lanverly

A Academia Alagoana de Letras (com sigla A.A.L.) é a entidade literária máxima do estado brasileiro de Alagoas, fundada a 1º de novembro de 1919[1].

História[editar | editar código-fonte]

A ideia de criação de uma academia alagoana de letras foi de Moreno Sampaio, historiador, em 1910.[2]

Começou a tomar corpo em 1919, com o incentivo de Jayme de Altavila.

A Assembleia de fundação, em 1 de novembro de 1919, recebeu assinatura de 34 fundadores, dos quais, 21 participaram ativamente e 13 foram representados.[1]

Seu primeiro presidente foi o Dr. Moreira e Silva. O atual presidente é o engenheiro Alberto Rostand Lanverly.

Seus patronos foram escolhidos entre alagoanos ilustres e já falecidos.[1]

Nos seus primeiros 50 anos, a Academia funcionou em espaços cedidos por outras instituições.[1]

Sua sede definitiva denomina-se Casa Jorge de Lima.[3] É um importante monumento histórico de Maceió.

Cadeira[1] Patrono[nota 1] Fundador[1] Acadêmico(s) anterior(es) Acadêmico atual
1 Adriano Jorge Demócrito Brandão Gracindo[nota 2]
2 Pedro Paulino da Fonseca Leonino Corrêa[nota 3]
3 Ambrósio Lyra Lima Júnior
4 Torquato Cabral Jaime de Altavila Arnaldo Paiva Filho[4]
5 José Alexandre Passos Auryno Maciel[nota 2]
6 Ciridião Durval Fernandes Lima[nota 4]
7 Domingos Fulgino padre Júlio de Albuquerque[nota 3]
8 Fausto de Barros Tito de Barros
9 Tavares Bastos Orlando Araújo[nota 5]
10 Moreira e Silva Carlos de Gusmão Juarez Miguel Silva Santos[5]
11 Tomaz Espíndola Diegues Júnior
12 José Duarte Carlos Garrido
13 Alves de Amorim Cruz Oliveira
14 Joaquim Cavalcanti Virgílio Guedes
15 Sabino Romariz Cypriano Jucá
16 Guimarães Passos Gilberto Andrade[nota 6] José Geraldo Wanderley Marques[5]
17 Corrêa de Oliveira Povina Cavalcanti
18 Manuel Joaquim Fernandes de Barros Costa Leite
19 Cônego João Machado de Melo[nota 5] Guedes de Miranda Ledo Ivo José Humberto Belmiro Chavez[5]
20 Augusto de Oliveira Cassiano de Albuquerque Ib Gatto Falcão Fernando Collor de Melo[6]
21 João Severiano da Fonseca Teótimo Ribeiro
22 Rosalvo Ribeiro Jorge de Lima
23 João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu (Visconde de Sinimbu) Américo Mello
24 Alves de Farias Moreno Brandão[nota 2] Francisco Valois Carlito Lima
25 Sebastião de Abreu Manoel Rodrigues de Melo
26 Mello Moraes Joaquim Diegues[nota 3]
27 Oliveira e Silva Luiz Acioly
28 Franco Jatubá Agripino Ether
29 Aristheu de Andrade Jorge Sarmento Lins Júnior[5]
30 Ignácio de Barros Accioly Arthur Accioly
31 Ladislau Netto Hermann Byron de Araújo Soares
32 Dias Cabral Cláudio Antonio Jucá Santos Petrúcia Camelo[7]
33 Olympio Galvão Barreto Cardoso
34 Francisco Inácio de Carvalho Moreira (Barão de Penedo) Teodoro Palmeira
35 Calheiros da Graça Fernando Mendes de Oliveira Mendonça
36 Arruda Câmara Ranulpho Goulart
37 Mesquita Neves Paulino Santiago
38 Messias de Gusmão Luiz Joaquim da Costa Leite[nota 6]
39 Affonso de Mendonça José Avelino da Silva[nota 7]
40[8] Zadir Índio de Santa Cruz[8][9] José da Silva Camerino Otávio Gomes
►Gilberto de Macedo
José Medeiros[10]
Jorge Luiz Soares Melo[10]

Possui, como a Academia Brasileira de Letras, 40 Cadeiras numeradas, cada uma delas homenageando um alagoano ilustre (vivo ou falecido)[11]

Dentre seus membros mais famosos tem-se o Imortal da Academia Brasileira, Lêdo Ivo[12], o lexicógrafo Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira,[13] o ex-presidente do Brasil Fernando Collor de Mello e o presidente da Fundação Casa do Penedo Francisco Alberto Sales[14].

Presidentes[editar | editar código-fonte]

Os primeiros presidentes foram:[1]

  1. Manoel Moreira e Silva (1919-20)
  2. Demócrito Brandão Gracindo (1920-27)
  3. Antônio Guedes de Miranda (1927-31)
  4. Domingos Paes Barreto Cardoso (1931-36)
  5. Jayme de Altavila (1936-37)
  6. Augusto Galvão (1937-46)
  7. Orlando Araújo (1946-53)
  8. Augusto Galvão (1953-58)
  9. Antônio Saturnino de Mendonça Júnior (1958-61)
  10. Jayme de Altavila (1961-64)
  11. José Maria de Melo (1964-83)
  12. Carlos Moliterno (1983-98)
  13. Ib Gatto Falcão (1998-2008)[15]
  14. Dom Fernando Iório (2008-2010)
  15. Silvio Von Sohsten Gama (2010-10)[nota 8]
  16. Carlos Barros Méro (2010-17)
  17. Alberto Rostand Fernandes Lanverley de Mello (2017 - )

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Os patronos foram escolhidos em 20 de março de 1920, conforme noticiou o Diario de Pernambuco. Estudo feito por Carlos Moliterno indica que a escolha dos patronos teve influência política.[1]
  2. a b c representado por Jayme de Altavilla
  3. a b c representado por Lima Júnior
  4. representado por Moreira e Silva[1]
  5. a b representado por Guedes de Miranda
  6. a b representado por Agripino Ether
  7. representado por Carlos Garrido
  8. Eleito presidente, não assumiu.

Referências

  1. a b c d e f g h i «A imortal Academia Alagoana de Letras». História de Alagoas. 28 de novembro de 2022. Consultado em 10 de setembro de 2023 
  2. «Biblioteca IBGE». Consultado em 10 de setembro de 2023 
  3. «Academia Alagoana de Letras – Casa Jorge de Lima». Consultado em 10 de setembro de 2023 
  4. {{Citar web|url=https://ape-al.org.br/procurador-arnaldo-paiva-toma-posse-como-membro-da-academia-alagoana-de-letras/%7Ctítulo=Procurador Arnaldo Paiva toma Posse como membro da Academia Alagoana de Letras|obra=Associação dos Procuradores do Estado de Alagoas|data=5-12-2018|acessodata=19-11-2023}
  5. a b c d «Academia Alagoana de Letras dá posse a quatro novos membros». Notícias Gazeta. 18 de janeiro de 2021. Consultado em 10 de setembro de 2023 
  6. «Collor é o novo imortal da Academia Alagoana de Letras». Gazeta do Povo. 2 de setembro de 2009. Consultado em 10 de setembro de 2023 
  7. «Escritora Petrúcia Camelo é a mais nova acadêmica da Academia Alagoana de Letras». Revista Evidência. 8 de junho de 2022. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  8. a b «Zadir Índio». História de Alagoas. 22 de fevereiro de 2016. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  9. Antonio Miranda (2021). «Zadir índio de Santa Cruz». Poesia Brasis - Alagoas. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  10. a b TV Alagoana (22 de outubro de 2020). «Acadêmico Jorge Luiz Soares Melo discorrendo sobre os ocupantes da cadeira 40 da Academia Alagoana de Letras». Facebook. Consultado em 14 de setembro de 2023 
  11. Francisco Reinaldo Amorim de Barros, de Barros (2005). «ABC das Alagoas, Dicionário Biobibliográfico, Histórico e, Geográfico» (PDF). Conselho Editorial do Senado Federal. Dicionário do Senado Federal. 62A: 393. Consultado em 29 de janeiro de 2021 
  12. «Ledo Ivo». Academmia Brasileira de Letras. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  13. «Aurélio Buarque de Holanda Ferreira». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  14. «Morre em Brasília Francisco Alberto Sales». G1 - Alagoas. 18 de setembro de 2018. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  15. «Toledo lamenta morte de Ib Gatto Falcão». Consultado em 13 de setembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre literatura é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.